Escrever é viver o que se viveu, e o que não se viveu. Há quem diga que escrever é a única maneira de se viver. Há quem escreva para viver, mas estes, não sabem o que é escrever.
Escrever pode ser fugir de si, mas deixando sua marca mais íntima no papel, é conhecer o que não se viu nem sentiu, é viver e morrer, e continuar vivo, é um vício para alguns, um desabafo para outros, é uma falta do que fazer deveras trabalhosa, é uma consciência inconsciente, pois se foges de ti, quem escreve? Há quem crie heterônimos, pseudônimos, outrônimos... Talvez para assim conseguir se libertar de si – e principalmente, dos outros – e botar a culpa no eu lírico. O que importa é que na escritura, revelam-se os mais profundos desejos e sonhos do autor, ou do eu lírico, que seja – por mais que neguem.
Portanto, não há como definir ao certo o que é escrever, o que é certo é que é uma boa forma de se entreter, e entreter descompromissadamente.
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