Detenho comigo uma ânsia pela leitura. Habitualmente, costumo entreter minhas horas lendo livros que me fazem rir, aprender e a conhecer-me intimamente. Sei que os textos que li me transformaram em outro ser. Passei por diversas metamorfoses e ainda passo, pois não estou pronto ou, talvez, nunca esteja. Mas há algo diferente. Sou um ser pensante. Minha imaginação flui concebendo novas idéias, maquinando planos, elaborando fórmulas e intuindo possibilidades.
Porém, ultimamente sinto uma força pujante guiar-me por um caminho que até pouco tempo era refratário. A via do escrever. Imaginava que para realizar tão nobre arte era preciso estar num lugar inspirador a contemplar a primavera, possuir um talento nato ou ser galardoado com uma inspiração divina.
Vejo que não. Penso. Sempre escrevi. Fico embasbacado. Escrevi desde o ventre de minha madre o meu próprio texto, que é único, verdadeiro, mágico, minha própria história que tem diversos capítulos de amor, felicidade, medo, aventuras, conquistas etc.
Resta-me, agora, apenas reescrevê-la em folhas de papel.
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