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Tecendo a Escritura

Olá, Nosso Blog é uma janela de acesso aos textos escritos no Laboratório de Criação Literária, in-disciplina desgovernada pelo Cid, professor da Universidade Federal do Ceará. Boa leitura!

Memória(r)


satirizo.
pernas pro ar, cabelos ao ar, tudo jogado
tudo sentido, sem sentido, embaralhar

enquanto a minha ira persegue
as lembranças discernem,
e não são laçadas, trançadas, enjauladas, se perdem

ecoa num balançar antigo, findo
sem limite, a dor e a falta
da sorte de não lembrar

morto. solto, no Infundo chão. Ecoa. Sem fundo.oa.oa.oa.
e ela ainda se ria quando cantava satirizando minha ira
                        na beira do sem fundo chão

coisa esquisita – relembrar
plasmar no seu eu – aguardar
ulular para a lua – se entregar

a memória persegue – inverte – subverte
o pensamento fugidio
destroça os tijolos, levanta as cortinas, esconde as imagens
            do imaginar
filha safada da inconsciência que me deixa irado,
            mas não te renego – maldita
                                           – o que quero
                                                    é
                                               memoriar.

Nathan Matos
Read More 1 Comment | Postado por Tecendo a Escritura

1 Comment

  1. Arlene on 3 de outubro de 2010 às 19:22

    Inquietação...
    É isso que me causou esse poema...
    É como se eu estivesse para alcançar um sentido, qualquer sentido, mas ele me escapasse ao final...

     


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